Já foi decidido o nome para o novo parque urbano da Lapa. As obras no Parque Urbano Dr. Mário Soares estão prestes a terminar. O terreno tem 17 mil metros quadrados e representa um investimento de cerca de três milhões de euros, pelo grupo Mercan.

As obras tinham iniciado em dezembro. Foto: João Jesus/JPN

Está decidido o nome do novo pulmão verde da cidade: o Parque Urbano Dr. Mário Soares. O topónimo foi aprovado por unanimidade, em reunião privada do Executivo, realizada na terça-feira.

O espaço fica na Lapa, junto à estação de metro e tem uma área de 17 mil metros quadrados. Resulta de uma parceria do Município do Porto com a Mercan Properties, grupo hoteleiro que também ergueu o novo hotel Renaissance na mesma zona. A obra representa um investimento de cerca de três milhões de euros e deve ficar pronta em julho, de acordo com a informação constante de um documento da Direção Municipal do Desenvolvimento Urbano a que o JPN teve acesso.

A proposta tinha sido apresentada em maio aos membros da Comissão de Toponímia, sob o título “Celebrar abril é honrar um dos seus mais importantes nomes: Mário Soares”, depois de aprovação, no mês de abril, numa reunião privada da Câmara Municipal.

No entanto, uma vez que a Comissão de Toponímia só reúne a 13 de julho e prevê-se que “o parque esteja concluído antes dessa data”, a votação teve de ser feita antecipadamente por e-mail pelos 16 membros da comissão. O topónimo acabou por ser aprovado, com 13 votos a favor e a decisão foi revelada na última reunião fechada da Câmara Municipal do Porto, na terça-feira (25), onde o nome foi confirmado em definitivo. 

A primeira árvore do parque, situado entre as ruas de Cervantes e Alves Redol, foi plantada em dezembro. O espaço servirá como ponto de lazer naquela que é “a última zona do centro do Porto onde se podia construir um parque”, de acordo com Rui Moreira. O esforço resulta da parceira com o grupo Mercan, que está responsável pelas obras no local e reabilitação das ruas vizinhas.

Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties, acredita que o projeto “exemplifica como a colaboração entre o setor público e o setor privado pode dar frutos significativos para a comunidade”. Ao todo, o grupo investiu cerca de três milhões de euros na construção do parque, para além de um milhão de euros investidos na requalificação das ruas de Cervantes e Alves Redol. O espaço, que estava inutilizado, servirá agora como “um refúgio natural para os cidadãos” e é um passo para um “Porto mais ecológico”.

Segundo o Porto Canal, está ainda pensada uma segunda fase de construção do parque que deverá iniciar em 2025, com uma expansão de 2.500 metros quadrados e a construção de uma cafetaria de apoio ao visitantes. Está também a ser construída uma ligação direta do Parque à estação de metro da Lapa.

Editado por Filipa Silva