Foi na madrugada desta quinta-feira que a família confirmou a morte de um dos pioneiros do jazz que levou o som do vibrafone a diversos públicos.

Roy Ayers, “padrinho do neo-soul” faleceu esta terça-feira, aos 84 anos. Fonte: Stuart Sevastos/ Wikimedia Commons

A família de Roy Ayers anunciou, esta quinta-feira (6), numa publicação no Facebook que o artista norte-americano faleceu dia 4 de março, com 84 anos, vítima de doença prolongada. Na mesma declaração, a família pede privacidade neste momento de luto e prometeu que “uma celebração da vida de Roy estará por vir”.

Apesar da carreira dedicada ao jazz e ao neo-soul, o legado de Roy Ayers estende-se ao mundo do hip-hop e do R&B. Algumas melodias do artista ganharam nova vida ao percorrer músicas como “My Life”, de Mary J. Blidge, “Bonita Applebaum”, de A Tribe Called Quest, e “Get Money”, de Notorious B.I.G..

No percurso musical do “padrinho do neo-soul” houve ainda espaço para colaborar com artistas como Tyler the Creator, Kanye West, The Roots e Erykah Badu.

Ao longo da carreira como vibrafonista, Roy Ayers passou pela Casa da Música duas vezes, em 2005 e em 2011.

Editado por Filipa Silva