Portugal defronta a Dinamarca, esta quinta-feira (20), em Copenhaga, para a primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações. Para Rui Miguel Tovar, “Portugal é favorito” para o encontro desta noite, mas tem de ser "competente" e "responsável" perante uma seleção que consegue "perturbar as grandes seleções".

Vitinha é um dos jogadores do momento na seleção nacional. Foto: Seleções de Portugal/Facebook

Portugal, Países Baixos, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Croácia, França e Itália são as oito equipas que garantiram a presença nos quartos de final da Liga das Nações. As oito seleções preparam-se para disputar dois jogos decisivos, que vão definir quem chega à final four, agendada para o verão. A seleção portuguesa vai defrontar a Dinamarca, já esta quinta-feira (20), às 19h45, em solo dinamarquês, para a primeira mão da eliminatória.

A equipa portuguesa chega a este jogo depois de se ter apurado para os quartos de final como vencedora do grupo 1, com quatro vitórias e dois empates, e a Dinamarca como segunda classificada do grupo 4, com duas vitórias, duas derrotas e dois empates.

Na última competição internacional de seleções, o Euro 2024, Portugal foi eliminado pela França nos quartos de final, e a Dinamarca ficou-se pelos oitavos, depois de perder com a Alemanha. É a primeira vez, desde 2016, que ambas as seleções se voltam a encontrar. 

“Portugal tem obrigatoriamente de passar, porque é a seleção mais forte, tem melhores jogadores”, realçou o jornalista e comentador, Rui Miguel Tovar ao JPN. O histórico do confronto é favorável para Portugal (11 vitórias em 16 jogos entre as duas seleções), contudo, a Dinamarca é um país que se destaca, porque apesar de não apresentar as “mesmas qualidades” que os portugueses, “consegue sempre perturbar as grandes seleções”.

No entanto, esta fase da competição é disputada a duas mãos, o que leva o jornalista a considerar a eliminação de Portugal “impensável”, porque “o segundo jogo vai ser em casa”, o que, à partida, “traz mais benefícios”.

“Portugal é favorito”, mas tem de se mostrar “competente” e “responsável”, tendo em conta a qualidade do plantel que tem, afirmou Rui Miguel Tovar.

No plano individual, Vitinha é um nome português que sobressai, na visão de Rui Miguel Tovar, por ser um “jogador fora da caixa”. Assim, Portugal com um meio-campo resguardado por Vitinha e por João Neves “é fantástico”.

Do lado da Dinamarca, o jornalista realçou a capacidade da equipa em apresentar “jogadores que surpreendem”, como é o caso do guarda-redes, Kasper Schmeichel, e do avançado, Rasmus Højlund, o que também “faz parte da magia do futebol”, sublinhou.

Apesar de faltar muitas partidas para jogar, Rui Miguel Tovar acredita que “vale a pena sonhar” e que “faz sentido pensar na final” da Liga das Nações, porque Portugal tem “jogadores muito bons”, em “todas as posições”, mas, ainda “é um sonho distante”. Para que Portugal se mantenha como seleção “favorita”, precisa de “jogar bem”, salientou. A equipa portuguesa ficou em sexto lugar na última edição da Liga das Nações, na época 2022/2023.

Dos 25 jogadores convocados por Roberto Martínez, dois ficam de fora do jogo por problemas físicos: Francisco Conceição e Gonçalo Ramos. João Cancelo, também lesionado, é outra baixa, mas não chegou a ser convocado. Do lado dinamarquês, destaque para a ausência do capitão Pierre-Emile Hojbjerg, que também não pôde fazer parte das opções do selecionador Brian Riemer, devido a problemas num pé.

O jogo entre Portugal e Dinamarca vai ter o bósnio Irfan Peljto a arbitrar e pode ser acompanhado em direto na Sport TV e na RTP.

Editado por Filipa Silva