Trabalho radiofónico de Jaime Silva, Maria Rego e Leonor Couto, produzido a propósito do Dia Europeu do 112, venceu a categoria "Universitário Revelação". É o quarto trabalho do JPN distinguido em nove edições.
A reportagem “Dia Europeu do 112: Do outro lado da linha” foi publicada em fevereiro de 2024. Foto: Maria Rego/JPN
A reportagem “Dia Europeu do 112: O outro lado da linha” venceu o prémio Jornalismo em Saúde 2025, na categoria Mérito Universitário Revelação. O trabalho radiofónico de Jaime Silva, Maria Rego e Leonor Couto foi publicado no JPN em fevereiro de 2024 e conta como foi passar um dia no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Porto. Os vencedores da edição deste ano foram anunciados esta segunda-feira, 8 de abril, Dia Mundial da Saúde.
O trabalho já tinha sido premiado em outubro, no âmbito dos prémios UNICAST, na categoria “Reportagem Jornalística”. Foi produzido pelos agora recém-licenciados do curso de Ciências da Comunicação, da Universidade do Porto, no âmbito do estágio que realizaram no JPN, enquanto finalistas do curso.
“Obter este reconhecimento é símbolo da importância que o JPN teve e tem na nossa vida profissional, que acaba de começar, e é também um incentivo num momento de incerteza”, considerou a equipa de autores a propósito das distinções.
Em nove edições dos Prémios Jornalismo em Saúde, promovidos pela Apifarma e pelo Clube de Jornalistas, este é o quarto trabalho publicado pelo JPN que vence a categoria. Em 2020, foi galardoada a reportagem “Muito Riso, Muito Siso”, de Maria Pimentel; em 2021, foi premiado o artigo “E depois da pandemia: Como vamos encarar o SNS e a Saúde Pública”, de Inês Loureiro Pinto; e em 2022, a reportagem “Síndrome de Tourette: Os tiques não os definem” de Ana La-Salete Silva, Leonor Hemsworth, Miguel Freitas e Rui Vieira Cunha venceu igualmente a distinção.
O Grande Prémio do Júri foi este ano para a reportagem de Teresa Serafim e equipa, do jornal “Público”, pelo trabalho “Dadores de fezes procuram-se: Portugal tem o seu primeiro banco de microbiota fecal”. O Prémio Carreira foi para Alexandra Campos, também do “Público”, pelos anos dedicados ao jornalismo em saúde.
“Quando o cancro bate mais cedo”, publicado na revista Visão, venceu a categoria Imprensa; “Salvar para nascer”, de Silvana Cunha e equipa, transmitido pela RTP, venceu em Televisão; “O Turno Infinito”, da Antena 1, da jornalista Camila Vidal, venceu em Rádio; e o trabalho “Os jovens médicos que há 50 anos iniciaram uma revolução em Portugal”, divulgado na CNN Portugal e com autoria de Joana Azevedo Viana, foi o melhor da categoria Digital.
No total, o Júri do Prémio Jornalismo em Saúde APIFARMA/Clube de Jornalistas – composto pelos jornalistas Cesário Borga, que preside em nome do Clube de Jornalistas, António Borga,
jornalista de reconhecido mérito, Carlos Lobato, pela Casa de Imprensa, o médico Jorge Penedo e o enfermeiro António Santos, pela APIFARMA –, avaliaram 48 trabalhos.