ESMAE vai avançar com a reabilitação do edifício M, na Rua da Alegria, e com a construção de um novo pavilhão. Marco Conceição, presidente da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, garantiu ao JPN que as obras vão ter um impacto mínimo no funcionamento do estabelecimento.

Fachada da ESMAE

Fachada do edifício M da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), localizado na Rua da Alegria. Foto: Rita Catalão

A Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), vai receber obras de reabilitação no edifício M, situado na Rua da Alegria. O Politécnico do Porto, que o estabelecimento integra, vai também avançar com a construção de um novo pavilhão. As obras visam melhorar as condições de ensino e responder a necessidades já antigas da instituição.

Segundo Marco Conceição, presidente da ESMAE, a obra mais urgente é a requalificação do edifício M, um antigo Magistério Primário, datado do século XIX. “Esta intervenção é prioritária, pois pretende resolver infiltrações persistentes e problemas estruturais nas coberturas e fachadas. Já existe um projeto de execução e o processo está em curso”, assinalou o responsável ao JPN.

A reabilitação do edifício M vai ser realizada em duas fases: a primeira incide nas coberturas, incluindo a da biblioteca, enquanto a segunda prevê a substituição das caixilharias. Apesar da dimensão da obra, espera-se que o impacto no funcionamento da escola seja mínimo, dado que a intervenção vai decorrer maioritariamente no exterior.

Em paralelo, a ESMAE prepara a construção de um novo edifício, atualmente em fase de projeto. O novo espaço vai permitir acolher as oficinas de cenografia, figurinos e guarda-roupa, que se encontram dispersas, e vai ter mais sete salas dedicadas ao ensino da música e áreas para aulas teóricas. “Com a transferência das oficinas, o edifício A libertará várias salas, que serão reconfiguradas como salas de aula e laboratórios, permitindo uma reorganização mais eficiente dos espaços”, explicou Marco Conceição.

O novo edifício deverá ainda colocar fim à utilização de estruturas pré-fabricadas, usadas há mais de 20 anos para suprir a falta de salas, e dotar a ESMAE de um auditório moderno.

As intervenções inserem-se no plano de investimentos do Politécnico do Porto e, para Marco Conceição, representam “um passo decisivo para garantir condições mais dignas e adequadas ao ensino artístico de excelência que caracteriza a ESMAE”.

A expectativa é de que as melhorias respondam às necessidades da escola durante as próximas três a quatro décadas.

Editado por Filipa Silva