O Serralves em Festa volta a oferecer 50 horas ininterruptas de atividades gratuitas entre os dias 30 de maio e 1 de junho. Durante três dias, mais de 500 artistas de 20 nacionalidades passam pelo festival, que no ano passado recebeu mais de 265 mil visitantes.

Programação do Serralves em Festa de 2025 foi apresentada esta quinta-feira de manhã. Foto: Rita Vila Real/JPN

A Fundação de Serralves abre as portas para mais uma edição do Serralves em Festa, entre as 18h00 de sexta-feira, 30 de maio, e as 22h00 de domingo, 1 de junho. Durante três dias,  “o maior dos grandes eventos de Serralves” recebe mais de 500 artistas de 20 nacionalidades que vão oferecer ao público mais de 100 atividades durante 50 horas seguidas, animando os diversos espaços de Serralves com espetáculos de música, circo, teatro, dança, visitas guiadas e atividades para toda a família.

Enaltecendo a importância de tornar o conteúdo artístico de “alto valor” acessível ao grande público e de promover “um encontro” entre visitantes e artistas, o diretor artístico do Museu de Serralves, Philipe Vergne, classificou o Serralves em Festa como um  “festival avant-garde que é aberto a todos”, na apresentação que decorreu esta quinta-feira de manhã. O evento que “como o Natal e os impostos” chega todos os anos, brincou Vergne, vai oferecer, ao longo de três dias, acesso gratuito ao Parque e Museu de Serralves, mas também à Ala Álvaro Siza, à Casa de Serralves e à Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

Os visitantes podem participar nas visitas guiadas às exposições do Museu, ao longo dos dias de sábado e domingo, ou na “visita ao anoitecer”, descobrindo o Parque de Serralves à hora do pôr do sol, na sexta-feira. As exposições “A Audição Vibratória” e “Herbarium, seen & dreamed” também vão ter visitas orientadas.

No plano musical, sempre muito apreciado pelos que fazem do Prado divã para assistir a concertos, o grande destaque da programação vai para a banda inglesa Spiritualized. O grupo de rock espacial, liderado por Jason Pierce, atua no sábado, a partir das 22h00. Na véspera, são os portugueses Três Tristes Tigres (sexta-feira, 22h30) a tomar conta do palco, com a inconfundível voz de Ana Deus a animar as hostes.

Os portugueses Três Tristes Tigres atuam na primeira noite do festival, sexta-feira. Créditos: Colagem de Hilda Reis a partir de fotografias de Cristina Pinto.

Aunty Rayzor & DJ Tobzy (sexta, 01h30, Prado), Waclaw Zempil & Saagara (sábado, 17h30, Prado), Fidju Kitxora (domingo, Ténis, 18h30) e Use Knife (domingo, Ténis, 20h30) são outros destaque da programação musical, que contempla mais de 50 atuações, que se dividem entre concertos e DJ set.
O circo contemporâneo é outra aposta já recorrente do Serralves em Festa. Na 19.ª edição, acrobacias e trampolins preenchem os jardins de Serralves de animação com atuações como Esquive, Clan Cabane, M. Culbuto e Erva Daninha.
A dança contemporânea e as artes performativas ganham dimensão ao longo dos três dias de festival, com nomes como Boris Charmatz, João Martinho Moura e Né Barros e Cristina Planas Leitão e CIA Instável. 
Do programa constam ainda oficinas e sessões de cinema e um mercado de comércio criativo. Os dias e horários das atuações e o programa em detalhe pode ser consultado no site oficial do festival.
Para o Dia da Criança, celebrado a 1 de junho, Serralves preparou também um programa com atividades especialmente pensadas para os mais novos. Atuações circenses, musicais e oficinas de atividades recebem os mais novos no primeiro dia de junho, o dia que encerra o festival.

Um dia antes do frenesim que vai invadir os múltiplos espaços de Serralves, e como já aconteceu em anos anteriores, há um “aquecimento” do Serralves em Festa no Porto e em Gaia. O warm-up que antecede o festival, a 29 de maio, vai oferecer três espetáculos de circo e teatro a quem anda pelas ruas de Santa Catarina e pelo Bolhão, no Porto, ou para quem passa pela praça em frente ao El Corte Inglês, em Vila Nova de Gaia.
O Serralves em Festa recebeu, no ano passado, mais de 265 mil visitantes ao longo dos três dias do evento.

Editado por Filipa Silva