O Presidente da República começou esta terça-feira a ouvir os partidos que obtiveram representação parlamentar na Assembleia da República. Luís Montenegro já foi ouvido mas não prestou declarações à saíde.

Luís Montenegro foi recebido por Marcelo Rebelo de Sousa em belém. Na imagem, retrato da audição de março de 2024, quando a AD venceu também as legislativas. Foto: Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República

Marcelo Rebelo de Sousa começou esta terça-feira (20) a ouvir os partidos, depois dos resultados das Eleições Legislativas de 18 de maio. Os representantes do Partido Social Democrata (PSD), líder da coligação que obteve o maior número de votos, foram os primeiros a ser ouvidos pelo Presidente da República, às 11hoo, no Palácio de Belém.

A audição terminou cerca de uma hora depois do seu início e Luís Montenegro não prestou declarações aos jornalistas, ao contrário do que fez nas Legislativas passadas. À saída do Palácio de Belém, disse apenas aos profissionais da comunicação social presentes que a reunião “foi normal”.

O líder da Aliança Democrática foi acompanhado de Hugo Soares, o líder do grupo parlamentar, Leonor Beleza e Inês Palma Ramalho vice-presidentes do PSD.

Ainda esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa ouve, a partir das 15h00, o Partido Socialista, e o Chega, às 17h00, respetivamente, segunda e terceira forças políticas mais votadas, antes de ser conhecida a votação da emigração.

Nos próximos dias serão ouvidos os restantes partidos que conseguiram eleger deputados para a Assembleia da República: Iniciativa Liberal, Livre, CDU, Bloco de Esquerda, PAN e JPP.

Marcelo Rebelo de Sousa vai voltar a ouvir o PSD, PS e Chega uma segunda vez, depois de conhcidos os resultados da emigração.

Em declarações à Comunicação Social ao final da tarde de segunda-feira, o Presidente da República disse querer ter governo antes do feriado de 10 de Junho: “Se for possível ter [o Governo] pronto antes dos feriados, se não for possível, ficará para logo a seguir aos feriados”.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda ver condições de governabilidade face aos resultados das legislativas, um cenário que cabe apenas aos partidos apurar: “Eu só posso saber depois de ouvir os partidos, mas à primeira vista não há razões para considerar que eles não queiram colaborar na governabilidade”.

Editado por Filipa Silva