Concorrem à presidência da Antiga República Jugoslávia da Macedónia quatro candidatos, dois macedónios e dois albaneses.
Segundo analistas políticos, o mais provável é que o vencedor do escrutínio seja eleito apenas na segunda volta, que ocorrerá a 28 de Abril. Se a taxa de abstenção for superior a 50%, as eleições serão anuladas e, de acordo com a lei eleitoral, serão convocadas novas eleições.

Embora nenhum dos candidatos seja apontado como sucessor indiscutível de Boris Trajkovski, Branko Crvenkoski, actual primeiro-ministro, reúne o maior favoritismo.
Crvenkoski, líder da Aliança Social Democrata (SDSM), tem sido muito criticado pela sua política e reformas económicas.

A principal força de oposição é o partido conservador VMRO-DPMNE, liderado por Sasko Kedev.
Os outros dois candidatos albaneses, Zidi Xhelili, do Partido Democrático dos Albaneses (PDA), e Gezim Ostreni, da UDI (União Democrática para a Integração), contam com o apoio incondicional dos 500 mil albaneses, que correspondem a 1/4 da população macedónia.

Apesar das diferenças políticas, os quatro candidatos são “pró-europeus” e seguem a mesma linha do anterior presidente Boris Trajkovski, que defendeu a integração euro-atlântica deste pequeno país da ex-Jugoslávia.
A Macedónia vai entrar em breve na NATO e poderá vir a integrar a União Europeia nos próximos anos.

Carla Sousa

Foto: intercentres