Alguns grandes jogadores não vão poder brilhar nos relvados portugueses pelas mais diversas razões. Aqui ficam onze deles.

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1. VÍTOR BAÍA (Portugal) – Esquecido por Scolari, o guarda-redes português tem estado em grande forma e foi um dos principais responsáveis pela presença do FC Porto na final da Liga dos Campeões. Aos 34 anos, a experiência adquirida pelo portista confere-lhe a segurança e confiança dos seus companheiros. Ágil e seguro entre os postes, também o é quando tem de sair da baliza. Continua a ser um dos melhores guarda-redes portugueses da actualidade.


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2. UMIT DAVALA (Turquia) – É um dos jogadores mais experientes do futebol turco. Com passagens pelo Galatasaray e Milan, o actual jogador do Werder Bremen é um defesa que também pode actuar no meio campo. A sua utilidade é tal que nenhum treinador enjeita a sua contribuição. Com um forte posicionamento dentro de campo e uma boa qualidade de passe, a sua melhor característica é a capacidade de subir no terreno.


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3. PAOLO MALDINI (Itália) – Só não está no Euro porque não quer, mas não deixa de ser uma grande perda. O jogador que mais vezes jogou pela selecção italiana personifica aquilo que são as melhores características do futebol do seu país: frieza táctica e capacidade defensiva. Apesar de ser um veterano, Maldini daria uma outra magia ao Euro português.


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4. RIO FERDINAND (Inglaterra) – Presença habitual na selecção inglesa, perdeu o seu lugar por culpa de análise de doping positiva que o empurra para fora do Europeu. O “patrão” inglês impõe a sua força física e o forte jogo aéreo como barreiras quase intransponíveis. Nos últimos tempos, a selecção da Inglaterra tem passado por dificuldades no centro da defesa, falta Ferdinand…


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5. SAMI HYPPIA (Finlândia) – O finlandês tem o azar de representar uma selecção frágil e com pouca expressão no futebol europeu. Mas não se pode ignorar a qualidade do defesa central que joga no Liverpool. Bem ao estilo inglês, impera no jogo aéreo e detêm uma estampa física capaz de “assustar” qualquer adversário.


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6. ROY KEANE (Rep. Irlanda) – Um dos melhores médios defensivos do mundo. Tem tanto de génio como de mau feitio, mas o capitão do Manchester United consegue sempre ser a primeira barreira que os adversários encontram pela frente. A sua força inesgotável e visão de jogo permitem dar segurança à sua equipa, dada a sua capacidade de liderança. Coordenar os companheiros não é para todos!


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7. SÉRGIO CONCEIÇÃO (Portugal) – No início da época, ninguém adivinhava que este seria o seu destino, mas o portista nunca encontrou a boa forma de outros tempos. Ainda assim, trata-se de um especialista em jogadas à linha com cruzamentos mortíferos para o coração da área. Não foi escolha de Scolari e ainda para mais está lesionado.


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8. OLISADEBE (Polónia) – Há uns anos atrás, poucos o conheciam. No entanto, este nigeriano naturalizado polaco é o tipo de avançado que qualquer equipa quer ter. Felino e voluntarioso, não dá descanso às defesas contrárias e a palavra golo faz parte do seu dicionário. Grande porte atlético e excelente capacidade técnica.


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9. SHEVCHENKO (Ucrânia) – É um dos melhores avançados da actualidade. O melhor marcador do cálcio é um jogador quase perfeito, pois é forte no jogo aéreo, tem um bom drible e altos índices de concretização. A sua selecção não lhe permite sonhar mais alto e terá de se contentar com os títulos que tem granjeado ao serviço do Milan. Sem ele em Portugal, os adeptos do futebol vão ficar a perder.


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10. ADRIAN MUTU (Roménia) – Jogador que tem conseguido captar muitos admiradores. Muito por culpa dos golos que marca. Rápido e oportuno, o internacional romeno tem uma grande facilidade de remate. Apesar de jovem, a experiência também joga a seu favor. O jogador do Chelsea já actuou também em Itália.


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11. RYAN GIGGS (País de Gales) – Tudo fez para levar a selecção galesa a uma grande competição, e nem a Itália o conseguiu travar. Mas como uma equipa é composta por 11 jogadores, o sonho acabou por se tornar um pesadelo…russo. A derrota nos playoff de apuramento não permitiu que os portugueses possam ver as fintas ziguezagueantes do supersónico extremo esquerdo. Faz falta ao espectáculo.


Bruno Amorim