Descoberto em Junho de 2004, prevê-se que o asteróide MN4 passe a uma distância de cerca de 35 mil quilómetros da Terra em 2034, não representando, neste momento, grande perigo. O facto de não conseguirem prever o comportamento futuro do asteróide (baptizado de MN4) é a principal preocupação dos cientistas e, por isso, não excluem a hipótese de uma colisão entre os dois astros, dado que a força de gravidade do planeta poderá mudar a órbita do MN4 e colocá-lo na direcção da Terra. “Não sabemos de que é feito o asteróide e em que medida a sua órbita será modificada pela força de gravidade da Terra”, afirmou ao “The Times” Benny Peiser, perito em asteróides da Universidade de Liverpool.

Um eventual choque entre a Terra e o asteróide de 320 metros de diâmetro causaria enormes danos, semelhante ao impacto de uma bomba de mil megatoneladas. No entanto, as probabilidades de tal acontecer são de apenas 1%, de acordo com a NASA. A agência espacial norte-americana atribui-lhe o grau 1 de perigo na escala de Torino (até dez), o qual determina a possibilidade de impacto de corpos celestes com a Terra.

Daniel Brandão