Marcos salvou o Brasil da eliminação a escassos segundos do final da partida frente ao Japão, que terminou empatada a duas bolas. Apesar de ter dominado quase todo o encontro, o conjunto de Carlos Alberto Parreira foi surpreendido pelo final nipónico. Orugo empatou e teve na cabeça o golo da vitória, travado pelo guarda-redes do Palmeiras, que ontem rendeu Dida.

Robinho adiantou o escrete à passagem do quarto-de-hora, correspondendo da melhor forma a uma solicitação de Ronaldinho Gaúcho. Por esta altura, o Brasil dominava e Kaká rematou ao ferro pouco antes do golo da tarde. Nakamura disparou um brilhante remate a 25 metros da baliza brasileira e estreou-se a marcar na competição.

Ainda assim, a turma canarinha recuperou a vantagem pouco depois. Inverteram-se os papéis, com Robinho a servir Ronaldinho para um golo fácil. Ao ritmo do samba, o Brasil acreditava ter a passagem assegurada e até se deu ao luxo de desperdiçar alguns lances soberanos.

Zico lança o avançado talismã, Oguro, que empataria a partida, na recarga a um livre de Nakamura que esbarrou no poste. Estava relançada a discussão da passagem à fase seguinte e Oguro teve a última grande ocasião do encontro, mesmo em cima do apito final. Marcos opôs-se ao cabeceamento do avançado e salvou a passagem do Brasil à fase seguinte, em que defronta a Alemanha.

Primeiro nulo da prova

México e Grécia empataram a zero num encontro que nada decidia. Todavia, a partida até se revelou bastante interessante, com ambos os conjuntos a criarem boas situações de golo. Particularmente inspirado esteve o guarda-redes mexicano.

A Grécia também não se pode queixar da arbitragem, que anulou um golo limpo ao primeiro classificado.

A Grécia foi a grande desilusão do torneio, não marcando qualquer golo na prova. Por sua vez, o México defronta a Argentina na condição de primeiro classificado do Grupo B.

André Viana