Foi ontem, terça-feira, lançada a primeira pedra do futuro complexo desportivo do Sporting Clube de Espinho. Apesar de apenas simbólica, o acto representou a concretização de um sonho antigo do clube espinhense, facto comprovado pela presença de quase uma centena de pessoas presentes.

Situado na freguesia de Silvalde, entre a Nave Desportiva e o Complexo de Ténis, a obra, da autoria do arquitecto Nuno Lacerda Lopes, vai custar cerca de quatro milhões de euros. O financiamento vai ser gerado a partir da venda dos terrenos do actual estádio e pavilhão, bem como do apoio de algumas instituições. Do futuro complexo desportivo vão fazer parte o estádio de futebol, um pavilhão desportivo, campos de treinos e uma área residencial que vai servir de centro de estágio.

O presidente do Sporting de Espinho, Rodrigo dos Santos, foi peremptório em assegurar que o futuro complexo desportivo vai ser uma mais valia para o clube e também para a cidade. No seu discurso, o dirigente do clube mostrou-se emocionado com o evoluir do processo, tendo afirmado que “este é o materializar no terreno de um processo que há muito se iniciou”.

“É o concretizar de um sonho de longa data. No entanto, o trabalho ainda não terminou: muito ainda há pela frente para que consigamos atingir o objectivo final, que passa por dotar o Sporting de Espinho e o concelho de um excelente palco para eventos desportivos”, referiu.

“Ainda há muito trabalho pela frente”

Presente no lançamento da primeira pedra, o presidente da Câmara de Espinho, José Mota, também optou por destacar o empenho demostrado pela actual direcção do clube em tornar realidade o projecto do estádio. “O empenho que a direcção tem demonstrado merece o reconhecimento, admiração e carinho de toda a nossa população”, enalteceu o edil espinhense.

José Mota garantiu ainda que a autarquia vai continuar a colaborar com o clube, ao mesmo tempo que alertou para o longo caminho que falta percorrer até à conclusão da obra. “As dificuldades para que o equipamento seja uma realidade ainda não terminaram. Ainda há muito trabalho pela frente”, sublinhou o presidente da câmara.

Texto e foto: Nuno Neves