Roger Federer voltou a mostrar por que é o melhor jogador da actualidade. O tenista suíço venceu ontem, domingo, o importante torneio de Madrid, derrotando na final o chileno Fernando Gonzalez por contundentes 7-5, 6-1, 6-0 em menos de duas horas. Foi o seu primeiro título em território espanhol.

Com esta vitória, Federer tornou-se no primeiro tenista da era Open a ganhar 10 torneios em três épocas consecutivas. A conquista do 43º título da sua carreira deixa Federer a um triunfo de igualar Thomas Muster no 11º lugar na lista dos tenistas com mais títulos de todos os tempos.

É o quarto Masters Series para Federer esta época, o que iguala o recorde estabelecido por ele e por Rafael Nadal em 2005, e o deixa no segundo lugar nos tenistas com mais vitórias nestes torneios (o melhor é Andre Agassi, com 17 vitórias em Masters Series).

Depois da surpreendente derrota de Rafael Nadal, número dois mundial e favorito por jogar em casa, a vitória de Federer passou a estar quase garantida. Com 82 vitórias contra apenas cinco derrotas, o tenista suíço melhorou o seu recorde esta época .

“Sou o melhor jogador da actualidade, mas não sei se sou o melhor da história”, disse Federer no final do jogo. “Não posso dizer que sou o melhor tenista de todos os tempos antes de bater todos os recordes. E ainda tenho cinco anos para o fazer”.

A três semanas do ínicio da Masters Cup, os principais tenistas procuram obter pontos para se classificarem entre os oito melhores do ano. As próximas semanas serão decisivas: das oito vagas, apenas duas presenças estão garantidas (Federer e Nadal).

A luta pelos outros seis lugares está ao rubro: os torneios de Basileia, Lyon e São Petesburgo e o último Masters Series da época, o de Paris, vão decidir quem joga em Shangai, China. Ljubcic, Roddick, Nalbandian, Davydenko, Blake e Robredo estão bem posicionados, mas Ancic, Baghdatis, Haas e Gonzalez continuam na corrida.

Ana Sofia Gonçalves
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Milena de Araújo
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