Foi na Associação de Moradores da Bouça que o Livre encerrou a campanha, e Rui Tavares lembrou que “ninguém é demasiado pequeno que não possa sonhar grande”.
A Associação de Moradores da Bouça, no Porto, foi o local escolhido para fechar a campanha do Livre. Segundo Jorge Pinto, cabeça de lista pelo Porto, trata-se de um local “bastante único” por unir “habitação, comunidade e ativismo”. Num dos espaços da associação, uma papoila vermelha e os holofotes verdes iluminavam a sala. Rui Tavares, Jorge Pinto e Filipa Pinto discursaram.
Rui Tavares abriu a noite de encerramento da campanha no Porto, relembrando que foi na Invicta que nasceu o partido, há dez anos, numa data revolucionária, o dia 31 de janeiro. O porta-voz do partido afirmou que é preciso ter orgulho no país “principalmente, num momento em que muitos querem que sintamos vergonha”.
Ao longo do discurso, apelou à “luta dos palestinianos”, referindo que é um país que o Livre quer “representar” e levar “a estas eleições”: “Vamos pôr na mesa o reconhecimento da independência da Palestina”, assegurou.
Rui Tavares posicionou o Livre como um partido verde europeu, “que faltava à política em Portugal”.
No discurso de encerramento da campanha, o porta-voz do partido rejeitou ainda a ideia de voto útil. A propósito lembrou que “se toda a gente que quer votar no Livre, for votar no Livre, o partido é o que mais vai crescer”, para isso “é preciso falar com os indecisos” e “o Livre só cresce, se votarem”, advertiu.
Também disse que apesar de haver quem diga que na política o que rende agora é “um discurso de ódio e medo”, acredita que o mais benéfico para a política “é um discurso que congrega as pessoas, um discurso de tolerância, um discurso de amizade”.
A ideia da “herança social” também teve lugar no discurso do porta-voz do partido, que afirma ser a ideia base para um país como Portugal e que “ninguém é demasiado pequeno que não possa sonhar grande”.
Rui Tavares terminou o discurso, reforçando a importância de conquistar um grupo parlamentar para o partido. “Vamos ter um grupo parlamentar que vai ter mais qualidade, vai ter mais especialização, mais capacidade de ir a todo lado, de ouvir toda a gente, de trabalhar sobre vários temas.” No final, enumerou todos cabeças de lista do partido, e falou da importância de cada um no partido: “no LIVRE, quando um é eleito, quando uma é eleita, todos somos eleitos.”
Editado por Filipa Silva