Em cada época, marcam sempre mais de 20 golos. Um número de destaque atendendo à valia dos campeonatos que disputam.

ão três dos maiores goleadores do futebol actual. Cada um ao seu estilo, todos se converteram em autênticos abonos de família para os clubes que representam. Van Nistelrooy é o ponta de lança típico. Raúl e Henry são avançados mais móveis.


Henry parece uma gazela. Uma “seta” apontada para a frente. É dos jogadores mais rápidos do Mundo. Magro e muito alto, não utiliza muito o jogo aéreo. Prefere a velocidade e a técnica para provocar enxaquecas consecutivas a todos os que o apanham pela frente. Em contra-ataque é imbatível. Esta época fez 30 golos na Premier League o que por si só é um atestado de imensa qualidade. No um para um poucas são as vezes que não fica a ganhar. Junta essa capacidade à rapidez e à tranquilidade em frente à baliza. Ímpar.


Van Nistelrooy é sinónimo de golos. É o clássico homem de área que também gosta de não o ser. Explicando, o holandês tem todas as características que fazem dele um dos mais temíveis “matadores”, mas gosta bastante de fugir desses terrenos. É um avançado que rende a jogar sozinho ou apoiado. Com jogadores como o holandês todos os sistemas são bons. A sua astúcia é prodigiosa, e a frieza em frente à baliza idem. Soma golos atrás de golos, época após época.


Raul personifica o futebol romântico. Não consegue maltratar a bola e está habituado a golos de belo efeito. Só “chapéus” já contabiliza uns tantos. O remate não é forte mas compensa em colocação. O seu pé esquerdo parece de veludo. Gosta de jogar ao lado de um avançado de características diferentes, e de se sentir à vontade para poder explanar todo o seu futebol. Extremamente tecnicista, é um idolo em Madrid. Acusado por vezes de ser muito macio, o espanhol tinha a ganhar se empregasse mais alguma agressividade.

André Morais