“Não concordo muito com o ‘casting’ dos manequins, porque são sempre os mesmos, tanto aqui no Portugal Fashion, como na Moda Lisboa. Alguns já têm trinta e tal anos de idade e continuam a desfilar”, afirma Carlos Castro em relação às modelos que participaram este ano no Portugal Fashion. A cara conhecida da vida social pública portuguesa defende que esta é uma das causas para que existam centenas de pessoas com cursos de moda sem nunca terem conseguido desfilar numa “passerelle”.

Fátima Lopes é uma das personalidades mais conhecidas a participar actualmente no Portugal Fashion. Carlos Castro afirma que a vinda da estilista para o evento é uma mais valia, já que Fátima Lopes é muito conhecida a nível internacional. Carlos Castro acrescenta que é possível que no próximo ano Ana Salazar também faça parte do conjunto dos estilistas que participa no evento. “É possível que a Ana Salazar esteja presente no próximo Portugal Fashion, porque houve problemas com ela em Lisboa. A roupa dela desfilou, mas ela não subiu ao palco”, afirma Carlos Castro.

Carlos Castro é um seguidor do Portugal Fashion desde o início. Chega mesmo a acompanhar a iniciativa quando os desfiles se realizam no estrangeiro, a convite da ANJE. A cara conhecida da vida social pública portuguesa realça o movimento do evento. O Portugal Fashion “faz desfiles seguidos uns dos outros quando é a ‘Indústria’ [desfile que reúne marcas de pronto-a-vestir], o que já não acontece na Moda Lisboa e eu gosto do movimento. Nestes eventos não pode haver paragens, porque morre logo o desfile”, afirma Carlos Castro.

Marco na moda portuguesa

O Portugal Fashion é actualmente uma referência na moda nacional e começa já a marcar terreno a nível internacional. O conceito “Nature Tech”, aplicado este ano, foi encontrado pelo designer Marco Sousa Santos, autor do “X” dos Xutos & Pontapés. A natureza como fonte inesgotável de sugestão criativa serviu de inspiração para Sousa Santos.

Andreia Ferreira