Quando tomaram a decisão de vir estudar para a Faculdade de Engenharia já conheciam este projecto de investigação?
Joana Rodrigues: Eu já conhecia e foi também isso que me atraíu mais para aqui do que para outra instituição qualquer.
Carlos Teixeira: Só depois de estar cá e de ter falado com a Joana e uma outra colega nossa é que tomámos a inciativa de ir falar com os professores a ver se poderíamos participar ou não.

Até aqui como é que a experiência está a correr? O trabalho que estão a desenvolver está a ir ao encontro das vossas expectativas?
JR: No meu caso está a ir totalmente. Quando entrei nisto era eu que percebia menos e ainda sou… (risos) Estou aqui mais para aprender do que outra coisa. Eles fazem muitas vezes o papel de professores, são eles que me explicam. Mas está a correr muito bem. Estou realmente a aprender na área que quero seguir, que é mesmo a robótica e a investigação.
CT: Está tudo a ir bem. Cada étapa de conhecimento vai sempre atingindo outra plataforma. Começámos primeiro na programação básica. Ninguém sabia nada… Já começamos a programar, a mexer com os motores, e esperamos que depois possamos passar para a edição e tratamento de imagem para podermos trabalhar à vontade. Agora isso demora o seu tempo…

Para quem não domina este mundo da robótica, qual é a finalidade do tratamento da imagem?
CT: O tratamento de imagem serve para a orientação dos robôs.

Então, desde que estão neste projecto, que tipo de actividades é que têm desenvolvido?
CT: Primeiro ajudámos na parte mecânica dos robôs. Agora já começámos a trabalhar com outro tipo de robôs – o “microrato” – estamos a tratar de tudo o que está relacionado com a programação mecânica, sempre com a ajuda de quem sabe “bem mais”.
JR: E também “apitamos jogos” (risos)

Em relação ao campeonato deste fim-de-semana, que expectativas é que têm para o desempenho da equipa da FEUP?
JR: Esperamos que continuem a obter bons resultados como até agora! E de certeza que sim…

Participando neste projecto, o que é que gostariam de vir a produzir concretamente?
JR: Bastava só ajudar um bocadinho à evolução. Para nós, isso já seria óptimo!
CT: Se conseguirmos ver que um bocadinho de nós ajudou no projecto já é muito bom!

Que mensagem gostariam de passar para aqueles que, perante o vosso exemplo, gostassem de um dia vir a ingressar na FEUP?
JR: Acho que basta virem visitar-nos para ficarem aliciados, pelo menos foi o que aconteceu connosco. Bastou tomarmos conhecimento para já termos vontade de conhecer ainda mais. Mas agora é muito fácil conseguir informação sobre tudo. Basta ir à Internet procurar a informação. Qualquer pessoa que tenha a vontade de aprender é só começar. Contactando as pessoas certas consegue-se chegar muito mais longe.

Hugo Manuel Correia