Com metade da segurança no queimódromo garantida pela Brigada Anti-Crime e metade por uma empresa privada, Pedro Esteves considera que chegou ao esquema ideal.

“Em termos de segurança interna chegou-se ao modelo adequado. 50% de Brigada Anti-Crime da PSP, 50% de segurança privada”. Esta foi a conclusão a que chegou Pedro Esteves no final de mais uma Queima das Fitas.

“Dentro do recinto, a confusão era esporádica, ao contrário de outros anos em que havia espancamentos e outros casos concretos”, continua o presidente da FAP. “Não foi levantado nenhum auto de crime no interior do Queimódromo, apenas no exterior a pessoas já com algum cadastro, logo identificadas pela polícia”, rematou.

De acordo com os últimos dados que Pedro Esteves recebeu da Brigada Anti-Crime, também “parece ter havido menos assaltos dentro do recinto, do que em anos anteriores”. Contudo, a PSP ainda não apresentou o relatório final da Queima 2005. Até à noite de quinta-feira, dia 7, a PSP fazia um balanço positivo deste ano, relativamente a outros, afirmando ter registado menos incidentes, inclusivé menos ocorrências por consumo e posse de estupefacientes.

A PSP fez-se representar este ano no recinto da Queima pela Brigada Anti-Crime, mantendo o mesmo número de agentes do que noutros anos (cerca de 40).

Quanto aos elementos da segurança privada contratados, Pedro Esteves assegura que “estavam todos acreditados pelo Ministério da Administração Interna para que não houvessem confusões no recinto e qualquer pessoa lhes pudesse fazer queixa”.

Milene Marques