As noites da Queima nunca tiveram tanta adesão como neste ano. Pela primeira vez, na quinta-feira, esgotaram-se os bilhetes.

As noites da Queima das Fitas receberam mais 30 mil a 40 mil pessoas do que no ano passado, revela Pedro Esteves ao JPN. De acordo com o dirigente académico, o acréscimo de vendas deve-se ao bom tempo durante a semana da festa dos estudantes. “Isso viu-se na pré-venda dos bilhetes, que se manteve igual à do ano anterior. Os fiéis, que vão à Queima faça chuva ou faça sol, compram com antecedência”, continuou. Contudo, a FAP teve um aumento muito grande de vendas durante as tardes do dia dos bilhetes comprados. “Tínhamos enchentes nos postos de vendas”, conclui Pedro Esteves.

Na quinta-feira esgotaram-se, pela primeira vez numa Queima, os bilhetes, afirma o presidente da FAP. Às 50 mil pessoas que pagaram a entrada, juntaram-se as cerca de cinco mil das barracas, staff e imprensa que entraram com credencial ou convite, mas não só. “Houve uma hora da noite que as portas foram bastante flexíveis, entrava muita gente sem bilhete, por já não haver mais bilhetes ou por ser o amigo do amigo”, revelou Pedro Esteves. De acordo com o mesmo, o número de entradas reais por noite no Queimódromo, em anos anteriores, “nunca ultrapassou as 45 mil”.

A noite de segunda-feira também “foi uma grande surpresa” para a FAP, diz Pedro Esteves. A noite dos Orishas levou 48 mil pessoas ao Parque da Cidade, num dia da semana que apenas costuma receber entre 20 mil e 25 mil pessoas.

Milene Marques