Walter Osswald, fundador do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa (IBUCP), no Porto, passou o testemunho a Ana Sofia Carvalho. A cerimónia decorreu ontem, sexta-feira, no auditório Ilídio Pinho, no “campus” da Foz da Católica no Porto.

Ana Sofia Carvalho já pertencia à direcção do Instituto. “A maior parte da direcção continua”, disse ao JPN, durante a “II Oficina sobre a Convenção para a Protecção dos Direitos do Homem da Dignidade do Ser Humano face às Aplicações da Biologia e Medicina”, que decorreu quinta e sexta-feira.

O Instituto de Bioética tem três anos. Ana Sofia Carvalho faz um balanço positivo da curta vida, sublinhando que no próximo ano lectivo abrem o sexto e o sétimo mestrados. O IBUCP tem mestrados no Porto e Lisboa, e pós-graduações noutros pontos do país.

A nova directora congratula-se pelo IBUCP estar a cumprir o seu objectivo: gerar “massa crítica com formação sólida na bioética”. O instituto pretende formar desde médicos a jornalistas, até porque “a sociedade já está preparada para receber informação científica”, como comprovam os casos da ovelha Dolly e a polémica em torno das células estaminais.

Walter Osswald sublinha os “três anos de crescimento” do IBUCP, realçando que o instituto tem quatro alunos em doutoramento, que poderão formar o primeiro grupo de doutorados em bioética em Portugal.

Texto e fotos: Pedro Rios