Ronald Koeman está confiante para o embate desta quarta-feira em Liverpool. O treinador holandês admite que jogar no “inferno” de Anfield Road “é sempre terrível”, mas mostra-se optimista. Sem Petit, que se lesionou e deverá ser rendido pelo grego Karagounis, o Benfica vai precisar de muita concentração para enfrentar a possível “avalanche” ofensiva dos pupilos de Benítez.

Léo, o defesa esquerdo “encarnado”, foi um dos melhores em campo na primeira mão no Estádio da Luz. O lateral brasileiro admite ter muito respeito pelos “blues”, mas espera regressar a Lisboa com o “passaporte carimbado” para os quartos-de-final na Liga milionária.

Quanto à equipa que Koeman deverá apresentar, há duas dúvidas fundamentais: quem entra para o lugar do lesionado Petit e quem alinha na frente de ataque do conjunto português.

Karagounis e Nuno Gomes são as apostas mais credíveis. No entanto, o técnico poderá entregar as despesas do ataque a Geovanni, tal como sucedeu diante do Manchester United no último jogo da fase de grupos da prova. Do lado inglês a única dúvida era o central Hyypia, que está recuperado. Por isso, Rafael Benitez tem uma equipa na máxima força para o embate com o Benfica.

Tradição ao lado dos ingleses

Quatro jogos, três derrotas e uma vitória. É este o saldo do Benfica nos encontros diante do Liverpool para a Liga dos Campeões. Já o Liverpool, atingiu a final da competição sempre que derrotaram os “encarnados” no decorrer da prova. A equipa da cidade dos Beatles ergueu o troféu em duas dessas três finais.

Quanto ao Benfica, tem do seu lado o facto de já ter eliminado, esta época, um conjunto inglês, o Manchester United de Cristiano Ronaldo e Carlos Queirós. Os lisboetas procuram esta quarta-feira atingir os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Algo que já não acontece desde 1994/95.

Mourinho despede-se com desejo

O Chelsea volta a abandonar precocemente a Liga dos Campeões. O conjunto orientado por José Mourinho não conseguiu dar a volta ao resultado negativo averbado diante do Barcelona em Inglaterra (1-2). Os campeões ingleses empataram em Camp Nou e despediram-se da competição, no jogo em que Ronaldinho (autor do golo catalão) foi uma das figuras do encontro.

No final, Mourinho admitiu a que a sua equipa não foi capaz de dar a volta à eliminatória. O treinador português aproveitou para referir o seu desejo em ver o Benfica a conquistar esta edição da “Champions”. Isto apesar de ter trabalhado muitos anos no Barcelona.

Nas restantes partidas de terça-feira, a Juventus assegurou a passagem à fase seguinte ao vencer o Werder Bremen em Turim (2-1). Um golo de Emerson ao caír do pano deu o triunfo na eliminatória aos italianos, que tinham perdido na Alemanha por (3-2).

Em Espanha, o empate do Villarreal com os escoceses do Rangers (1-1) serviu para que, no El Madrigal, se fizesse a festa do apuramento. Os espanhóis empataram na Escócia a duas bolas e, por isso, estão pela primeira vez na sua história nesta fase da competição. E logo no ano de estreia.

Ivo Adão
Foto: UEFA