São vários os simuladores das áreas da anestesia, obstetrícia, cirurgia e pediatria, que se podem ver na Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto, no âmbito do 2º Encontro Anual da SESAM (Society in Europe for Simulation Applied to Medicine).

A exposição industrial conta com algumas empresas internacionais da simulação biomédica, que trouxeram os modelos mais recentes do ensino e treino médico.

Há manequins adultos e bebés. São simuladores neonatais, simuladores de ritmos cardíacos ou simuladores obstétricos. Um dos empresários presentes na feira, Jochen Vollmer, explicou ao JPN para que serve um “simulador bebé”. “Dá para praticar emergências e complicações com recém-nascidos. Os estudantes de medicina e os médicos podem treinar e ver as reacções do bebé. Se uma dose de medicação for dada erradamente, o bebé vai reagir como um ser humano normal”.

Os simuladores não servem apenas para treino. Segundo o professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e co-presidente do encontro, Diogo Ayres de Campos, há protótipos “mais complexos cujo público-alvo são os profissionais de saúde, médicos e enfermeiras”.

O Centro de Simulação Biomédica da FMUP aproveitou a ocasião para apresentar a empresas estrangeiras, à porta fechada, o recém-lançado simulador de partos, que permite recriar contracções excessivas, hipotensão da mãe ou compressão do cordão umbilical.

O 12º Encontro Anual da SESAM é organizado pelo Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) e pelo Centro de Simulação Biomédica da Faculdade de Medicina do Porto (CSB-FMUP) e decorre até sábado.

Texto e foto: Carina Branco