Em reunião, o Conselho Geral da Universidade do Porto (UP) decidiu não aumentar as propinas de 999 euros para 1037 euros, o valor máximo permitido por lei. A proposta foi discutida pelo Conselho Geral esta sexta-feira, 14 de março. A decisão foi confirmada ao JPN pelo reitor da UP, José Marques dos Santos. O reitor adiantou ainda que a votação foi “quase unânime”.

Rúben Alves, presidente da Federação Académica do Porto (FAP) elogiou a decisão do Conselho Geral da UP. “Nós tinhamos a esperança de que, de facto, essa viesse a ser a decisão do Conselho Geral. Felizmente, neste aspeto, a Universidade do Porto continua a dar o exemplo no Ensino Superior e percebe que há alternativas a sobrecarregar os estudantes com um aumento de propinas e nós só podemos ver isto com bons olhos”, disse Rúben Alves ao JPN.

A FAP e as associações de estudantes da UP já tinham manifestado a sua oposição. Em comunicado, a FAP advertiu que “o valor da propina devida pelos estudantes deve ser tratado com especial cuidado pelas instituições de Ensino Superior, atendendo à particular crise socioeconómica que afeta o país”.