Gilberto Madaíl disse, em conferência de imprensa, que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) espera pela audiência de amanhã, perante o juíz de instrução, e que até lá, a posição da FPF é a de “solidariedade” com os detidos. Madail diz manter a confiança nos elementos do Conselho de Arbitragem, dirigentes de futebol e no presidente da Liga, no qual mantém “toda a confiança e amizade”.

A FPF recusa quaisquer responsabilidades no processo. O Conselho de Arbitragem pertence à FPF, mas tem toda a “competência e independência técnica”, afirmou Madaíl. Na véspera de partir para o congresso da UEFA no Chipre, o presidente da FPF sublinhou a colaboração da instituição com os inspectores do processo: “colaboramos como um instituição credível”, disse. A operação policial prossegue na sede da FPF, onde duas dezenas de agentes da PJ averiguam relatórios, bem como material informático.

A detenção de 16 pessoas não surpreende, porém, Madaíl. Já durante a tarde, o dirigente da FPF não se mostrava surpreendido. “Pelo que é transmitido pela comunicação social não me leva a nenhuma surpresa”, declarou Madaíl. “A surpresa foi ter acontecido apenas agora”, disse. No entanto, o presidente da FPF fez questão de referir que apenas um de doze processos enviados à PJ tiveram resposta e que o arquivo foi a solução.

Pedro Rios