Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2002, nasceram menos 2000 nados-vivos do que em 1990, que registava 116 383 nascimentos vivos contra os 114 456 de 2002. Como consequência, o número médio de crianças por mulher permanece abaixo do nível de substituição das gerações, que é de 2,1 contra os 1,47 registados em 2002.

Na guerra dos sexos vencem os rapazes, isto é, dos nados-vivos registados em 2002, 51,9% eram do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino.
São também os rapazes que apresentam a maior taxa de mortalidade. No geral, a tendência é para que diminua a taxa de mortalidade infantil.

Entre as principais causas de morte, em 2002, estão as afecções no período perinatal e as malformações congénitas. Quanto à esperança média de vida nas crianças, esta tem vindo a aumentar. Particularizando, as raparigas apresentam uma esperança média de vida maior que a dos rapazes.

Em 2002, nasceram 92 crianças cujas mães ainda não tinham completado os 15 anos de idade. E, segundo os Censos de 2001, 8% das crianças pertencem a núcleos monoparentais, sendo que 6,9% vive com a mãe e 0,7% vive com o pai. São também as mães que dispensam mais tempo com as crianças, segundo dados do Inquérito à Ocupação do Tempo, realizado em 1999. No geral, cada família dispensa, em média, 1h e 20m, por dia, aos cuidados regulares das crianças.

Quanto ao futuro, prevê-se um aumento do número de crianças até 2005 e nova baixa até 2010.

Vânia Cardoso