Portugal
Portugabandeira.gif O Governo aprova o início das negociações para a entrada da Turquia na UE. Pressionado por Washington, Portugal tornou-se nos últimos meses um dos apoiantes mais fervorosos da candidatura turca.
Espanha
Espanhabandeira.gif A Espanha mostra-se favorável ao início das negociações com a Turquia rumo à adesão. Uma posição partilhada pelo povo espanhol e por todos os partidos políticos.
França
Francabandeira.gif Chirac apoia a candidatura turca, mas o seu partido e a esmagadora maioria do povo francês está contra. A realização de um referendo pode vir mesmo a destruir as pretensões turcas. A questão religiosa é o principal argumento deste país turco-céptico.
Bélgica
belgicabandeira.gif A Bélgica deverá apoiar o início das negociações, mas depois de auscultar a posição final da França, estado com quem tem melhores relações.
Holanda
Holandabandeira.gif O assassinato do realizador van Gogh fez mudar a opinião pública holandesa. De entusiastas a turco-cépticos, foi um pequeno passo. Mesmo assim, o governo holandês, que preside à Comissão Europeia, não levantará objecções.
Luxemburgo
Luxemburgobandeira.gif Neste pequeno país do Benelux, não tem havido debate sobre a questão. É de esperar que o governo luxemburguês vote favoravelmente, já que a população do grão-ducado nunca mostrou reservas em relação à questão turca.
Reino Unido
ReinoUnidobandeira.gif Nenhum país se tem mostrado tão a favor da entrada da Turquia na União Europeia como o Reino Unido. A pressão de Washington e a vontade de Blair de contar com um forte aliado contra o eixo Paris-Berlim são argumentos de peso para Londres.
Irlanda
Irlandabandeira.gif Apesar de ser um dos países de pequena dimensão que pode vir a sofrer economicamente com a entrada turca na União, em Dublin o sinal é positivo.
Áustria
austriabandeira.gif A maioria do povo austríaco, bem como os partidos políticos, está contra. Só Jorg Haider e o chanceler Shussel estão a favor do início das negociações. A economia é o principal argumento dos que não querem a adesão turca.
Alemanha
Alemanhabandeira.gif Gerhard Schrodder é entusiasta da adesão da Turquia, mas tem contra si muitos alemães e os partidos da oposição. Num país onde vivem 2,5 milhões de turcos, o debate tem sido intenso, mas o governo alemão votará a favor do início das negociações, mesmo contra a vontade popular.
Itália
Italiabandeira.gif Tal como na França, também em Itália a posição do governo não encontra eco na população. Sílvio Berlusconi é a favor da rápida adesão da Turquia (e também da Rússia), mas o Vaticano e a Liga do Norte são contra. Os italianos estão divididos.
R. Checa
RChecabandeira.gif Ao contrário dos vizinhos austríacos, em Praga não há qualquer animosidade em relação a Ancara. Se os problemas relacionados com os direitos humanos forem ultrapassados, então o governo checo votará sempre a favor.
Hungria
Hungriabandeira.gif Em Budapeste, não há nenhum indicador contra o início do processo de negociações. No entanto, os húngaros poderão estar eventualmente preocupados com os custos económicos do processo, apesar de estarem prontos para arrancarem o seu próprio crescimento económico.
Polónia
É dos países mais influentes da nova Europa a Vinte e Cinco e encontra-se perto da posição anglo-italiana de plena aceitação da entrada dos turcos na comunidade europeia. Varsóvia quer a entrada da Turquia, porque isso abre as portas para que a Bielorrusia e a Ucrânia, os seus parceiros económicos privilegiados, possam igualmente almejar um lugar na UE.
Dinamarca
Dinamarcabandeira.gif Metade da população dinamarquesa é manifestamente contra o início das negociações. Os dinamarqueses estao mais preocupados com o futuro social do continente do que propriamente com uma questão geopolítica como é vista a adesão turca.
Suécia
Sueciabandeira.gif Como os restantes países escandinavos, também a Suécia está reticente em abrir as portas da Europa à Turquia. Estocolmo acredita que a Europa deve primeiro apostar na aprovação da Constituição Europeia e na reformulação das estruturas económicas e sociais antes de deixar entrar o gigante turco.
Finlândia
Finlandiabandeira.gif Não é particularmente favorável à adesão da Turquia. Os problemas sociais e a questão dos direitos humanos são uma falha que os finlandeses vão querer ver corrigida rapidamente para anuírem ao início do processo de negociações.
Estónia
O trio de países bálticos olha para esta questão de forma secundária. Para Tallin, o mais importante a debater na próxima Cimeira será sempre as relações dos Vinte e Cinco com a Rússia.
Letónia
Letoniabandeira.gif Riga partilha as preocupações dos estonianos. Também para a Letónia é a Rússia, e as relações entre a União Europeia e a Federação Russa o seu principal objectivo na próxima Cimeira.
Lituânia
Lituaniabandeira.gif Os lituanos formam, juntamente com a Polónia, Hungria, Letónia e Estónia, um grupo que apoia a adesão da Bielorrúsia e Ucrânia e por isso vão mostrar o seu lado afável ao votarem ao lado da maioria, para mais tarde tirarem os respectivos dividendos políticos da situação.
Malta
Maltabandeira.gif Num país profundamente católico, há alguma desconfiança numa eventual adesão do “turco”. Só que Malta nunca vetará sózinho qualquer proposta no Conselho Europeu. A verdade é que não há entusiasmo na chegada da Turquia, mas não há muito que os malteses possam fazer em relação a isso.
Chipre
Chiprebandeira.gif Se a Turquia não reconhecer a República do Chipre, Nicósia prepara-se para vetar o início das negociações. É o principal opositor da adesão turca e só a resolução do conflito entre turcos e cipriotas pode alterar a posição de Nicósia. Uma questão que deve ser largamente debatida durante a Cimeira.
Grécia
Greciabandeira.gif Não fosse a evolução da posição grega e talvez a Turquia ainda estivesse na linha de espera para entrar na UE. Os gregos perceberam que há mais prós que contras na entrada do vizinho turco nos Vinte e Cinco, especialmente porque isso pode abrir as portas à definitiva resolução dos problemas sobre as ilhas do mar Egeu, e, em especial, sobre a questão de Chipre.
Eslovénia
Esloveniabandeira.gif Para a Eslovénia a adesão da Turquia é secundária. O que importa é fazer campanha pela adesão da Croácia, parceiro económico privilegiado dos eslovenos, antes de 2015.
Eslováquia
Eslovaquiabandeira.gif Os eslovacos estarão apenas preocupados com o impacto económico que a entrada turca poderá implicar no futuro da União. As questões religiosas e sociais pouco eco criam num país que está mais preocupado em se juntar ao pelotão da frente dos parceiros comunitários do que propriamente em discutir a adesão da Turquia.