Para além dos amores fugazes do príncipe Alberto, da sua paixão pelo desporto e da sua “insensibilidade” para as questões da governação do principado, as irmãs Carolina e Stephanie também foram muitas vezes protagonistas de escândalos no seio da monarquia monegasca.

Carolina demonstrou sempre uma maior maturidade para assumir a regência do Mónaco, mas não foi sempre assim. Casou-se em 1978 contra a vontade dos pais. Divorciou-se dois anos depois e durante 12 anos liderou uma batalha com o Vaticano para conseguir anular o casamento.

Casou-se novamente em 1983 com Stefano Casiraghi, mas este morre tragicamente em 1990 num campeonato de desportos náuticos. Chocada com a morte do marido, Carolina ausentou-se do palco mediático do Mónaco durante algum tempo, tendo regressado às “luzes da ribalta” em 1996, acompanhada pelo príncipe Ernst de Hanover.

Stephanie teve uma vida igualmente atribulada. Esteve envolvida no trágico acidente de carro que vitimou a mãe. Rumores indicavam que Stephanie conduzia embriagada quando teve o acidente.

Stephanie também não teve uma grande estabilidade afectiva. O primeiro casamento, com o guarda costas Daniel Ducruet, chegou ao fim de forma violenta nas páginas de um tablóide italiano. Relacionou-se com vários guarda-costas e em 2003 anunciou um casamento com o trapezista de circo português Adans Lopez Peres de quem teve um filho. Essa relação também não durou muito tempo.

Apesar desta atribulada “novela”, os monegascos continuam a apoiar quase totalmente a família real.

Hugo Manuel Correia
Foto: BBC News