Durante quatro dias, a UP vai "transferir" as suas 14 faculdades e mais de 40 centros de investigação para o Palácio de Cristal.

Várias centenas de alunos, professores e investigadores preparam-se para mais uma mostra de Ciência, Ensino e Inovação. Começa amanhã, quinta-feira, e dura até domingo. Pelo segundo ano consecutivo, o Pavilhão Rosa Mota reúne dezenas de experiências interactivas preparadas para dar a conhecer as actividades de ensino, investigação e prestação de serviços desenvolvidas na Universidade do Porto (UP). É a terceira edição da mostra da UP, cuja primeira edição decorreu no Mercado Ferreira Borges.

Na conferência de imprensa que decorreu hoje, quarta-feira, de manhã, o reitor Novais Barbosa fez questão de explicar que “o objectivo do evento é informar os jovens que aindam estudam no [ensino] secundário acerca das várias possibilidades que têm dentro das 14 Faculdades da UP”. O vice-reitor Francisco Ribeiro da Silva foi mais longe e disse que mais do que dar a conhecer a UP, “para muitos conhecida, mas para muitos também desconhecida”, a mostra procura “sensibilizar os jovens para a ciência e acabar com a ideia de que as experiências se fazem só em laboratórios ou em torres de marfim”.

Durante quatro dias, da 10h00 às 23h00, o Pavilhão Rosa Mota veste-se com as cores de todas as faculdades da UP e torna-se palco para as mais variadas experiências. Das artes às ciências, alunos e público em geral poderão fazer coisas como medir a tensão arterial e o colesterol, observar espécies marinhas, jogar futebol robótico, fazer ecografias a cães, ver trabalhos de Belas-Artes e analisar o seu próprio ADN.

A mostra conta ainda com um ciclo paralelo de conferências, visitas aos museus universitários e concursos de literatura.

Depois dos nove mil visitantes do ano passado, “espera-se que esta edição da mostra volte a ser marcada por uma grande afluência de público”, diz Francisco Ribeira da Silva. Está já garantida a presença de dois mil alunos do ensino secundário em visitas de estudo organizadas pelas escolas.

Bruna Pereira