14 dos 18 arguidos do processo de abuso sexual de menores da Lagoa, São Miguel, foram condenados a penas entre os 14 anos de prisão efectiva e dois anos de pena suspensa, pelo Tribunal de Ponta Delgada.

O principal arguido, José Augusto Pavão, mais conhecido como “Farfalha”, teve a pena mais pesada, 14 anos de prisão por 13 crimes.

O médico Luís Arruda, ex-delegado de saúde no concelho de Lagoa, foi condenado a a três anos de prisão efectiva.

O Tribunal de Ponta Delgada absolveu ainda três arguidos e aplicou multa a um quarto.

As decisões judiciais ficaram a cargo de três juizes e quatro jurado.

José Augusto Pavão, pintor de construção civil, foi o primeiro suspeito deste caso a ser detido pela Polícia Judiciária, no final de 2003. Entretanto, foram detidos mais 17 homens.

O julgamento dos 18 arguidos iniciou-se a 14 de Março, à porta fechada, e acabou hoje com a leitura do acórdão pelo juiz Araújo de Barros.

Milene Marques