ÁFRICA DO SUL Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear Observações: - Desde o fim do “apartheid” que a África do Sul trabalha em conjunto com a AIEA para impedir o contrabando de material nuclea…

ÁFRICA DO SUL

Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear

Observações:

– Desde o fim do “apartheid” que a África do Sul trabalha em conjunto com a AIEA para impedir o contrabando de material nuclear, e para controlar a proliferação do armamento nuclear pelo mundo
– É o único país do mundo que já possuiu armas nucleares e que desistiu delas

BRASIL

Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Assinou em 1991 com a Argentina, o Acordo para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear, criando a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares
Signatário do Tratado de Tlatelolco, o Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe
Signatário do Tratado para a Proibição Total dos Testes Nucleares (CTBT)

Observações:

– Começou este ano a fazer baixo-enriquecimento de urânio com o objectivo de dar combustível aos seus reactores nucleares
– O Presidente Lula já defendeu que o enriquecimento de urânio não se destina à criação de armas nucleares
– Em 2014 conta exportar urânio enriquecido

CHINA

Número de ogivas nucleares activas: 400
Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Signatário do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT)
Signatário do Protocolo Adicional da AIEA

COREIA DO NORTE

Retirou-se do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear em 2003
Depois de se ter retirado do TNP, assinou com os EUA um acordo para maior controlo e verificação dos seus desenvolvimentos nucleares
Em Fevereiro de 2005, anunciou que está na posse de armas nucleares para auto-defesa

EUA

Número de ogivas nucleares: 10.350
Número de ogivas nucleares activas: 5.300
Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Signatário do Tratado de Redução de Ofensivas Estratégicas (SORT)
Signatário do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT), apesar de não ter ratificado o CTBT

Observações:

– Os EUA têm, actualmente, 480 bombas nucleares na Europa espalhadas pelo Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda e Turquia
– George W. Bush pediu, mais uma vez, ao Congresso a aprovação de um orçamento de 8,5 milhões de dólares em 2006, para o desenvolvimento de “bunker-busters”, armas nucleares de penetração de solo.
– Os EUA são, até à data, o único país a ter usado armas nucleares contra outro Estado.

FRANÇA

Número de ogivas nucleares activas: 350
Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Signatário do Tratado para a Proibição Total dos Testes Nucleares (CTBT)
Signatário do Tratado de Rarotonga, que cria uma zona livre de armas nucleares no Pacífico Sul
Signatário do Protocolo Adicional da Agência Internacional de Energia Atómica

Observações:

– Em 1985, activistas do Greenpeace tentavam impedir testes nucleares franceses ao largo da Nova Zelândia. O barco onde os activistas estavam, o Rainbow Warrior, foi afundado por militares franceses, com a autorização do então Presidente, François Miterrand. Um dos activistas, o fotógrafo português Fernando Pereira, morreu afogado.

ÍNDIA

Número de ogivas nucleares activas: 60-120
Signatário do Tratado de Proibição Parcial de Testes Nucleares

Observações:

– Mantém uma política de não atacar primeiro, usando armas nucleares
– Diz-se capaz de construir armas nucleares de pouca potência ou até a 200 quilo-toneladas

IRÃO

Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
O Irão afirma que não procura desenvolver armas nucleares, mas sim energia nuclear, o que é permitido pelo TNP.
O país reactivou as actividades nucleares na central de Isfahan. As negociações com a União Europeia sobre as ambições nucleares do país foram interrompidas.

ISRAEL

Número de ogivas nucleares activas: 100-200
Nunca confirmou nem desmentiu o seu estatuto de potência nuclear

Observações:

– Na década de 50, foi o Reino Unido que vendeu a Israel material para produção de armamento nuclear, após os EUA terem rejeitado fazê-lo
– Israel já garantiu que não será o primeiro país a disparar uma arma nuclear no Médio Oriente
– Em 1986, um antigo funcionário do Centro de Pesquisa Nuclear de Negev revelou ao “Sunday Times” vários segredos do programa nuclear israelita, confirmando a existência de armas nucleares em Israel, o que levou a que fosse raptado em Londres por agentes das forças especiais israelitas e passasse 18 anos preso

PAQUISTÃO

Pensa-se que tenha armazenado entre 580 a 800 quilos de urânio enriquecido, o suficiente para construir entre 30 a 50 bombas nucleares

Observações:

– Os EUA acusam a China de ter fornecido ao Paquistão ajuda técnica para construção de armamento nuclear
– Em 2002, o Presidente, Pervez Musharraf, admitiu que tinham sido transmitidas informações sobre armas nucleares à Coreia do Norte

REINO UNIDO

Número de ogivas nucleares activas: Cerca de 200
Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Signatário do Tratado para a Proibição Total dos Testes Nucleares (CTBT)
Signatário do Protocolo Adicional da Agência Internacional de Energia Atómica

RÚSSIA

Número de ogivas nucleares: 20.000
Número de ogivas nucleares activas: 8.500
Signatário do Tratado para a Não-Proliferação Nuclear
Signatário do Tratado de Redução de Ofensivas Estratégicas (SORT)
Signatário do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT)

Observações:

– A Rússia é apontada como sendo o alvo mais fácil para o roubo de armas nucleares por parte de terroristas, já que tem plutónio e urânio enriquecido espalhado por vários armazéns no seu território
– Quer o culto religioso japonês, Aum Shinrikyo, quer os Talibãs, tentaram, sem sucesso, subornar cientistas russos para que estes lhes facultassem conhecimentos nucleares

Pedro Rios
Tiago Dias