A concentração está marcada para as 15h00 no Alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa. Segundo as previsões da Frente Comum, que convocou a manifestação, 10 mil trabalhadores devem protestar contra o aumento salarial de 1,5%, a estagnação das carreiras e o quadro de supranumerários.
É a terceira manifestação dos trabalhadores da função pública desde que o actual Governo assumiu funções.
A manifestação foi convocada pela estrutura afecta à CGTP na sequência da “imposição de um aumento salarial de 1,5%” para todos os funcionários públicos em 2006, disse à Lusa o coordenador da Frente Comum, Paulo Trindade.
Contudo, há outros motivos para o protesto, disse Paulo Trindade, como o congelamento e a revisão das carreiras, a redução do subsídio de doença, o quadro de supranumerários e a defesa da estabilidade no emprego. “Contra a ofensiva do Governo aos direitos dos trabalhadores”, sintetizou.
O protesto parte do Parque Eduardo VII para o Marquês de Pombal e para São Bento, onde estão previstas as intervenções de Paulo Trindade, de Francisco Brás, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e do secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.
Durante a manifestação, os trabalhadores deverão aprovar uma resolução para apresentar aos órgãos de soberania.
