Depois de ontem, quinta-feira, os quatro detidos no âmbito da “Operação Ícaro”, levada a cabo pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), terem sido interrogados no Tribunal de Instrução Criminal no Porto, três dos envolvidos – os dois funcionários do SEF e a advogada – ficaram submetidos a prisão preventiva, de acordo com fonte da agência Lusa.

O elemento do Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT) foi libertado mediante o pagamento de caução no valor de dois mil euros. Citado pela Lusa, o advogado do funcionário do IDICT afirmou que o seu cliente foi indiciado pelos crimes de auxílio à imigração ilegal e corrupção passiva.

Os restantes suspeitos foram também indiciados, como o SEF já tinha indicado ontem, pelos crimes de violação de segredo por funcionário, favorecimento pessoal e falsificação de documentos.

Tiago Dias
Foto: SEF