O 2º Congresso Português do Cancro do Pulmão reúne, desde hoje até sábado, médicos, técnicos no terreno e grandes especialistas mundiais no assunto.

O congresso, que decorre Porto Sheraton Hotel, é promovido pelo Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, e vai incidir na discussão de novas terapias, apectos referentes à sáude pública e a situação actual desta patologia em Portugal.

Fonte da organização do congresso dá o exemplo da radioterapia e da braquioterapia como novas terapias. A primeira consiste num tratamento mais global, baseado na radiação; a segunda “é mais localizada, mas a intervenção é menos invasiva e a recuperação do doente mais rápida”, explica a responsável, contactada pelo JPN.

A mesma fonte diz que “o grande objectivo deste congresso é mostrar as novas técnicas e cativar os médicos mais jovens, que vão poder encarar esta doença sob um novo ponto de vista, mais positivo e com mais esperança”.

Os cerca de 300 congressistas vindos de vários países, entre eles, italianos, franceses, espanhóis e norte-americanos, vao apresentar 23 temas diversos, durante os três dias do congresso, organizado em palestras.

O cancro do pulmão é uma doença oncológica agressiva e a taxa de mortalidade resultante desta patologia tem vindo a aumentar, o que se poderá justificar com o crescimento do tabagismo em Portugal.

O cancro do pulmão é a causa mais comum de mortes por doença oncológica a nível mundial e a segunda causa causa de morte por cancro em Portugal. Cerca de 3.000 novos casos são registados, por ano, em Portugal.

Janine Barbosa
Foto: Ricardo Fortunato