Cerca de 11 mil candidatos ao ensino superior foram colocados na segunda fase de candidatura, aumentando para 40.553 o número de estudantes das universidades e politécnicos. Trata-se de um crescimento de 7% relativamente a 2005.
Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 11.065 candidatos asseguraram uma das 18.258 vagas que estavam por preencher na segunda fase. Os resultados estão disponíveis na página www.acessoensinosuperior.pt, a partir das 00h00 de hoje, sábado, e são afixados na segunda-feira.
Este aumento do número de vagas ocupadas já se tinha verificado na primeira fase de candidatura e contraria a tendência de descida que se assistiu nos dois últimos anos. Para esse aumento contribuiu o ensino politécnico onde foram admitidos 17.220 alunos, mais 14,5% do que em 2005.
O ensino universitário registou uma taxa de ocupação de 88%, ou seja, um acréscimo de 2% em relação ao ano passado. As universidades do Porto (97%) e de Aveiro (95%) mantêm-se como aquelas onde se verifica o maior número de vagas ocupadas.
83% dos candidatos garantiram colocação nas duas fases de candidatura. Um valor que pode aumentar, uma vez que os estabelecimentos do ensino superior onde existam as 7.200 vagas disponíveis podem realizar uma terceira fase de concurso.
Medicina e Arquitectura com as médias mais elevadas
Tal como aconteceu na primeira fase, Medicina, com a 18,7, e Arquitectura, com 18, 6, registaram as mais elevadas médias de acesso. Os cursos de medicina da Universidade de Lisboa e de arquitectura da Universidade do Porto foram aqueles onde entraram os alunos com a notas mais altas.
Apesar destes cursos terem ocupado todas das vagas na primeira fase, mais vinte alunos conseguiram entrar, uma vez que houve estudantes colocados na primeira fase que não se matricularam.
Os cursos de Ciência e Tecnologia voltaram a ser os mais concorridos com 30% dos alunos absorvidos, ao contrário dos de Agricultura e Veterinária e de Protecção Social, que mantiveram os valores mais baixos (2%).
