67% dos accionistas compareceram à AG, o que significa a que basta que 22,5% do capital presente vote contra para que seja travada a desblindagem dos estatutos da operadora e a OPA fique sem efeito.

Espera-se uma reunião longa, provavelmente até depois da meia-noite, e com resultado imprevisível.

A maior accionista da PT, a espanhola Telefónica (9,96% do capital), já anunciou que vai votar favoravelmente.

O BES (8,8%) já tornou pública a sua oposição à desblindagem, assim como a Fundação Joe Berardo (2,07%), a Ongoing Strategy Investments (com cerca de 3%) e a associação dos accionistas minoritários (1%). O Estado e a Caixa Geral de Depósitos não divulgaram o sentido de voto.

Ontem, quinta-feira, especulou-se que a desblindagem não avançaria, o que provocou uma desvalorização imediata das acções das empresas envolvidas na OPA: Soanaecom, Sonae SGPS, PT e PTMultimédia.

Para estas empresas, o mercado bolsista fechou esta sexta-feira às 15h, para prevenir eventuais flutuações especulativas, originadas pela AG.