Erasmus-Mundus torna a União Europeia mais atractiva mas não é concorrência aos Estados Unidos.

O programa de Erasmus-Mundus vai oferecer anualmente 26 bolsas de mestrado a estudantes de “excelência”, europeus e de países terceiros. Desta forma abre caminho a uma Europa mais “atractiva” relativamente a estudantes vindos de todo o mundo.

O programa baseia-se na cooperação e mobilidade no campo do ensino superior que promove a União Europeia como o “centro” no que no toca ao ensino do grau de mestrado.

Do ponto de vista da logística, o “master” é gerido por um consórcio constituído por cinco universidades da qual faz parte a Universidade do Porto. A Universidade de Granada é o centro de todas as operações.

“Entendo o programa Erasmus-Mundus como uma forma de afirmação da União Europeia, como um ponto atractivo relativamente a estudantes dos países terceiros”, afirmou Manuela Terrasêca, da Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, numa conferência esta sexta-feira na Faculdade de Engenharia.

Programa não é visto como concorrência em relação aos EUA

“Com este programa os países da Europa vão ser capazes de formar, investigar. Não é uma questão de concorrência com os EUA”, disse Manuela Terrasêca.

“Os alunos que tiverem a oportunidade de ver as suas candidaturas aprovadas por Bruxelas, terão um diploma válido em qualquer parte do mundo”, acrescentou.

O Erasmus-Mundus difere do tradicional Erasmus, abrangendo países da América Latina e de África.