O G7, o grupo dos sete países mais industrializados (EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão), encontra-se esta sexta-feira em Washington para debater o estudo realizado pelo Fórum de Estabilidade Financeira (FSF, em inglês), instituição que reúne altos representantes de diversas entidades financeiras nacionais e internacionais.

A discussão será liderada por Henry Paulson, secretário do Tesouro dos EUA, e por Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed). Oito meses após o início da crise, a Fed poderá ver os seus poderes serem alargados, passando a supervisionar a banca comercial, caso as medidas apresentadas sejam aceites pelo G7.

É esperado que a maioria dos membros do G7 concorde com os 65 pontos propostos pelo FSF, incluindo as medidas que visam melhorar a gestão de risco, de forma a permitir que os bancos não sejam apanhados desprevenidos como aconteceu este ano no campo do crédito bancário. Este estudo procura criar condições para haver uma maior transparência na economia norte-americana.

Este estudo do FSF é dos primeiros realizados com o objectivo de encontrar soluções para minimizar os efeitos da crise que já se começa a sentir nos mercados mundiais e que tem causado instabilidade nas principais praças financeiras internacionais.