De todo o tipo e para todas as idades, eles continuam aí e a sua venda tende a aumentar, contrastando com a quebra de venda de CD. A procura pelo vinil continua, pelo mais velho e também pelo mais novo. Os leitores dos long players (LP) de 78, 45 ou 33 rotações continuam a existir, assim como os seus amantes ou coleccionadores. Na Baixa do Porto existem ainda lojas onde se pode comprar ou gravar vinis. Exemplo disso são a Zona 6 e a Louie Louie, ambas situadas na Rua do Almada.

Intemporal e sem escolher idades, o vinil é uma alternativa ao CD. E as editoras começam a lançar os novos álbuns também neste formato.

Mariana Faria, da Zona 6, especializada em géneros como o drum’n’bass, o reggae e o hip-hop, diz que “há cada vez mais um revivalismo”. “Há mais de 20 anos que andam a anunciar a morte do vinil”, ironiza.

Tiago Pimenta é outro apaixonado pelo vinil. Conhecido na música electrónica como DJ Urzal, continua a investir nos LP. Apesar de o leitor mp3 e o formato electrónico serem muito usados por vários DJ, “tocar nestas capas e pegar num vinil vai ser sempre mais especial”, diz. “Usa-se mais o tacto. Consegue ser mais real”, vinca.

Por uma questão de culto ou de gosto, a verdade é que as pessoas estão a voltar ao vinil. “A venda está a aumentar e recebo clientes de todo o tipo e várias idades”, diz o proprietário da Louie Louie, Rui Quintela.