Desde que a empresa abriu, os custos já ultrapassaram o dobro das receitas e dos subsídios públicos. Assim, apesar do “balanço positivo” feito pelo consórcio ViaPorto, a empresa Metro do Porto deve dois mil milhões de euros à banca, 100 milhões dos quais vencem dentro de duas semanas. Ricardo Fonseca, presidente do conselho da administração da empresa, afirma, em entrevista ao jornal “Público”, que “a situação financeira do Metro resulta essencialmente da falta de capital”.

O presidente considera que a empresa avançou com um projecto de elevada dimensão sem pensar na forma adequada de o pagar. No entanto, Ricardo Fonseca quer “excluir à partida o cenário de não poder pagar os salários de Abril”.

A administração do Metro do Porto deu conhecimento da situação financeira actual à secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, mas ainda não obteve resposta.