Projeto-piloto encomendado à STCP Serviços vai ser discutido e votado na reunião de Câmara da próxima segunda-feira (8). Chama-se "+perto" e permitirá o transporte em táxi, entre paragens predefinidas, a um preço fixo de 1 euro.
O Município do Porto quer facilitar a mobilidade dos moradores de “áreas da cidade com pouca oferta de transporte público regular” através de um projeto-piloto que vai ser testado ao longo dos próximos seis meses.
O serviço, que vai ser discutido na reunião do Executivo camarário na próxima segunda-feira (8), foi desenvolvido com o objetivo de assegurar uma alternativa de transporte em zonas da cidade com potencial procura, mas “com défice de oferta e cobertura” de transporte público e também onde as “características geométricas das vias” impossibilitam o acesso de autocarros ou veículos de maior dimensão.
O “+perto” – assim se chama o serviço desenvolvido pela STCP Serviços a pedido da autarquia – é “um serviço de transporte a pedido” que vai ser assegurado por táxis.
Quando estiver implementado, o serviço vai poder ser utilizado por qualquer pessoa com o cartão Porto. O munícipe tem que fazer uma pré-reserva de viagem por telefone ou online, até quatro horas antes da deslocação. Neste processo, vai poder escolher o ponto de recolha e de desembarque entre os 50 pontos espalhados pela cidade. A rede de tomada e largada de passageiros abrange sobretudo zonas mais periféricas das freguesias de Campanhã, Paranhos, Ramalde e Foz do Douro.
O custo da viagem será de 1 euro por passageiro. Só se aplica para viagens cuja distância não ultrapasse os 2,5 quilómetros.
O serviço, assegurado pela Geolink, vai funcionar durante todos os dias do ano, das 06h00 às 24h00. Não está previsto um número limite de viagens e o pré-pagamento é obrigatório. Crianças até 14 anos só podem utilizar o serviço, se acompanhadas por um adulto.
Para os prestadores de serviço, os taxistas, a adesão ao serviço é voluntária e gratuita e o valor fixo por viagem – assegurado pela STCP – é de 4,5 euros.
Segundo a proposta, à qual o JPN teve acesso, a “intenção” é começar este mês de abril com “um conjunto de ensaios para validar os procedimentos de agendamento das viagens, bem como verificar as condições de exploração pelos taxistas.”
Após seis meses de avaliação do projeto-piloto, a STCP vai verificar as condições e os requisitos necessários para a contratualização.
Editado por Filipa Silva