A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1860 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.

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A data passou a ser assinalada anualmente através de diversas iniciativas. Este ano, a Ordem dos Enfermeiros está a desenvolver actividades em várias regiões do país ao longo da semana, subordinadas à temática: “Trabalhando com os pobres contra a pobreza”.
Também as várias unidades de saúde estão a promover a data, como é o caso do Centro Hospitalar do Alto Minho (CHAM,SA).

Segundo Fernando Moreno, director do CHAM,SA, a comemoração do Dia Internacional do Enfermeiro “pretende chamar a atenção da comunidade em geral para a enfermagem”. O director refere que, ao assinalar esta data, pretende-se que os enfermeiros façam “uma reflexão interna sobre o que é a profissão e sobre o que deve ser”. Além disso, Fernando Moreno sublinha que “é uma oportunidade para as organizações reflectirem sobre os principais anseios e dificuldades desta classe profissional” e de “dar a conhecer a evolução da enfermagem à população em geral”.

Andreia Parente

Foto: First Unitarian Congregation of Ottawa