Quem o diz é Natacha Castro, a candidata a presidente pela lista “O”. A principal proposta centra-se na política educativa.

No topo das propostas está a reactivação do ensino nocturno. “O ensino em horário pós-laboral que existe não contempla todos os cursos e não tem todas as cadeiras de um curso sequer”, alega a candidata. Neste sentido, uma das principais preocupações da lista “O” é alargar o horário de todos os serviços a que os alunos tenham de aceder.

À semelhança da lista “H”, também a “O” se compromete, a nível cultural, a reactivar a “rádio-escola” da FLUP. Organizar a segunda quinzena cultural da Faculdade, torneios de futsal, voleibol, basquetebol, são outras das propostas. A lista “O” pretende ainda criar condições necessárias para a prática desportiva por parte de alunos com deficiências e necessidades especiais. Criar o gabinete de acção escolar cujo objectivo é ajudar os alunos a lidar com este organismo faz também parte do elenco de promessas.

Natacha Castro acredita ser possível um Ensino Superior sem propinas, porque sendo o Ensino Superior o motor de um país, o que o prepara e o desenvolve, este tem que ser público, de qualidade e gratuito. Mesmo consciente da actual conjuntura económica do país, a candidata está convicta de que um ensino superior sem propinas é “sempre possível”. A propósito do pagamento de propinas, a aluna lembrou casos de pessoas que, mesmo beneficiando do apoio da acção social, não conseguem frequentar o ensino superior. A explicação é, para a candidata, muito simples: “a acção social não funciona e o processo de atribuição das bolsas de estudo é questionável”.

Andreia Abreu