Vai arrancar “provavelmente para o ano lectivo de 2005/2006” a última fase do complexo desportivo da FCDEF, com a construção de um campo de futebol de piso sintéctico e uma pista de atletismo, que vão ficar localizados nas traseiras da faculdade. O vice-director da FCDEF, Fernando Tavares, assegurou ao JPN que a obra vai durar 4 meses.

Com a finalização deste projecto, a FCDEF vai disponibilizar aos seus alunos mais um equipamento, a somar à piscina, aos diversos pavilhões para voleibol, basquetebol ou andebol, aos ginásios de musculação e a outros equipamentos essenciais a um curso de desporto.

As instalações são modernas e agradam aos alunos. Nuno Fernandes, líder da Associação de Estudantes (AE) da FCDEF, mostra-se satisfeito com as infra-estruturas: “a nossa faculdade possui excelentes instalações, mas nem sempre foi assim. Houve uma grande luta pela melhoria das instalações e felizmente o resultado foi bastante positivo”. O dirigente acádémico lembra que no passado “as condições eram bastante precárias, várias disciplinas eram leccionadas em diversos locais e mesmo assim os locais onde se davam as aulas não tinham condições ideais para futuros profissionais na área do desporto”. O resultado é uma “melhoria do rendimento dos alunos”, observa.

O rendimento é melhor, mas um complexo desportivo como este gera muitos custos. Fernando Tavares elege os problemas financeiros como a principal dificuldade de gestão da FCDEF. “Uma infra-estrutura deste tipo implica muitas despesas e as dotações orçamentais vindas do Estado já não dão para as comportar”, afirma o vice-director. Mas então a faculdade cresceu mais rapidamente do que devia, face ao dinheiro disponibilizado pelo Estado? “Não, porque o Estado cortou 30% do orçamento para as universidades, e os equipamentos que temos são mesmo necessários”.

Mas é preciso garantir que as instalações continuem bem preservadas. Nuno Fernandes está preocupado porque não sabe se estão reunidas todas as condições para garantir a manutenção da qualidade actual. “Essa é a nossa preocupação neste momento porque infelizmente temos assistido a uma degradação progressiva das infra-estruturas”, diz o presidente da AEFCDEF.

Texto e foto: Miguel Conde Coutinho