Chegado ao Porto com estatuto de jogador de alto nível, Luís Óscar González confirmou tudo o que de bom se dizia sobre ele e ainda teve tempo e talento para se tornar o goleador máximo dos “dragões” – 10 golos até à penúltima jornada, algo anormal para um médio, mas perfeitamente natural para um atleta do calibre do argentino. Já no River Plate, Lucho tinha mostrado os seus dotes na hora de apontar à baliza, mas nunca marcou tantos como na presente temporada ao serviço dos “dragões”.
Autêntico chefe do meio-campo azul e branco, foi o jogador mais utilizado por Co Adriaanse em toda a época e sempre que ficava de fora por lesão ou castigo, a equipa ressentia-se da falta de Lucho. Mais à defesa, como número 10 ou actuando nas alas, o médio mostra uma versatilidade incomum que aliada à sua entrega ao jogo o torna um atleta excepcional.
Com o Mundial da Alemanha aí à porta e a titularidade na selecção da Argentina praticamente assegurada, abrem-se as portas do mercado de transferências para o médio. O Chelsea inclusive já piscou o olho ao talento argentino, mas os adeptos portistas rezam para que Lucho não saia tão cedo do Dragão. Palavras para quê? É um “Lucho” de jogador…
