Quim Barreiros e Herman José animaram os mais foliões na noite de terça-feira.

A noite de terça-feira da Queima é tradicionalmente dedicada à música popular portuguesa. Este ano Quim Barreiros e Herman José fizeram a festa no Queimódromo.

Quim Barreiros abriu a noite com os sons do acordeão e as letras “picantes” para divertir os mais foliões. “Chupa Teresa” foi o tema escolhido para “aquecer” os estudantes que pareciam ter ensaiado as músicas do artista. O cantor popular recordou temas antigos como “Está a nascer um negócio na tua cabeça”, “Mestre de culinária” e “Quero cheirar teu bacalhau”.

Até os “avós” dos estudantes não quiseram deixar de dar um pézinho de dança. Na primeira fila encontravam-se alguns idosos “corajosos” que não temeram o rebuliço do Queimódromo.

Numa noite de Queima para pessoas dos oito aos 80, Quim Barreiros foi rei e a música “brejeira” a rainha. Durante o espectáculo, o autor de “Garagem da Vizinha” foi aclamado com o grito “O Quim é nosso rei!”.

O cantor de Vila Praia de Âncora não esqueceu as ilhas e cantou “Bailinho da Madeira” e “O Malhão”, uma música tradicional açoriana. “A Cabritinha” foi o tema com que Quim Barreiros brindou os finalistas da Universidade do Porto. “A Padaria”, o mais recente êxito do cantor popular, encerrou o espectáculo.

A festa continuou com aquele que é considerado o maior humorista português. 20 anos depois, Herman José pisa o palco do Queimódromo. “És tão Boa” foi o mote dado pelo público para o humorista cantar o seu mais recente êxito.
Herman disse ser “uma emoção” participar na Queima das Fitas do Porto. O humorista afirmou que a sua carreira “praticamente começou no Porto” e acrescentou que a personagem “José Esteves” é uma homenagem à cidade.

Herman José viajou pelo seu reportório cantando o seu primeiro êxito, a “Canção do Beijinho” de 1982, “A côr do teu batôn” e a famosa “Serafim Saudade”.

Texto e foto: Gina Macedo