SIRESP garante comunicações móveis para serviços de emergência e de protecção nacionais e interoperabilidade entre os serviços.

Foi hoje, quinta-feira, aprovado em Conselho de Ministros o diploma relativo ao Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), que pretende articular os serviços de telecomunicações com os serviços de segurança, emergência, protecção e socorro nacionais, nomeadamente o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

O objectivo da iniciativa é asseguar comunicações móveis “de elevada qualidade” aos serviços de protecção e de segurança, assim como a troca de informações entre os diversos serviços.

O SIRESP poderá ainda ser usado pelas “corporações de bombeiros e outras não estatais envolvidas em actividades de protecção civil”, lê-se em comunicado de imprensa.

O novo sistema poderá trazer bastantes vantagens para os serviços de segurança e de emergência portugueses, uma vez que o sistema actual de comunicação via rádio não tem capacidades para assegurar situações de extrema catástrofe. Mas para além da interoperabilidade, o serviço destaca-se por ser uma opção acertada pois irá permitir uma “redução de custos”.

De acordo com o contrato, o pagamento será efectuado em 15 anos e por um valor acumulado de 290,2 milhões de euros líquidos.

O diploma é discutido desde 1999 pelo Conselho de Ministros, altura em que se apelou para a importância da “eficácia dos sistemas de segurança e de protecção e socorro e urgência” no país, refere o comunicado do Conselho de Ministros. A proposta passsou por um processo de renegociação com as empresas envolvidas e é agora aprovada, concretizando-se através de uma parceria público-privada com o consórcio.

Motorola, Sociedade Lusa de Negócios. S.G.P.S., S.A., Datacomp e Esegur, Empresa de Segurança, S.A. foram algumas das empresas a que foi hoje atribuído o consórcio.

Rita Pinheiro Braga
Foto: SXC