No primeiro dia do “Act 2” do Super Bock Super Rock, os Editors abriram o palco principal e animaram as pessoas que ainda estavam a chegar ao recinto.
Foi a estreia da banda em Portugal e os ingleses deixaram boa impresão. O público correspondeu à energia da banda e acompanhou alguns dos temas do álbum de estreia “Black Room”. Houve ainda tempo para interpretarem uma versão de “Road to Nowhere”, dos Talking Heads. Os Editors revelaram-se uma surpresa muito agradável.
Pelo palco principal passaram também os dEUS que rapidamente cativaram o público presente. A banda não desiludiu os fãs com temas bem conhecidos como “Instant Street”, “Feel Of The Floor” e “Bad Timing”.
Mais tarde, os The Cult subiram ao palco. Durante o concerto, o vocalista da banda, Ian Astbury, gritou várias vezes o nome de Figo para tentar cativar o público. Para terminar, tocaram “She Sells Sanctuary”, do segundo trabalho, “Love”.
Os Keane eram uma das bandas mais esperadas mas acabaram por protagonizar o momento mais sereno da noite. A banda tocou os êxitos do seu disco de estreia e apresentou as músicas do seu novo disco, “Under the Iron Sea”. O público correspondeu aos apelos do vocalista da banda, Tom Chaplin, e acompanhou algumas das canções mais conhecidas como “Everybody’s Changing” e “Somewhere Only We Know”.
A fechar o primeiro dia de concertos do “Act 2” estiveram os Franz Ferdinand, a banda mais esperada da noite. Não desiludiram e levaram ao rubro as cerca de 20 mil pessoas que estavam no recinto. Entraram em palco com “This Boy”, do seu recente álbum “You Could Have It So Much Better”, e seguiram com “Come on Home”, do álbum de estreia.
Com a excentricidade que os caracteriza, os Franz Ferdinand foram trocando de posições em palco e dividindo as atenções. Os escoceses saíram do palco depois de tocarem “Michael” e regressaram depois para um “encore”.
Palco Quinta dos Portugueses
No Palco Quinta dos Portugueses, os Summer Sky, The Weatherman, Peace Revolution, Linda Martini e The Legendary Tiger Man aqueceram o público enquanto se esperavam os concertos no palco principal. Legendary Tiger Man encerrou o palco secundário e apresentou o seu mais recente trabalho, “Masquerade”. Na despedida, Paulo Furtado fez uma referência ao pouco tempo que cada banda tem para actuar naquele espaço.
