Um estudo publicado pela empresa especializada Hitwise coloca o MySpace no topo das preferências dos cibernautas nos Estados Unidos. Só entre 2 e 8 de Julho, 4,46% dos utilizadores da internet no país passaram pelo MySpace, contra os 4,42% que visitaram o Yahoo, até então o “site” mais visitado.
Se há pouco mais de dois anos o MySpace era absolutamente desconhecido dos cibernautas, agora é um verdadeiro fenómeno. Plataforma de contacto entre utilizadores, que encontram no “site” fotos, músicas e vídeos, o MySpace permite, inclusive, a criação de uma página pessoal.
O portal é líder no que às páginas de gestão de redes de “amigos” (“friends”) diz respeito, obtendo 79,97% do tráfego nesse tipo de páginas web. Actualmente, conta com 85 milhões de membros e recebe cerca de 250 mil adesões por dia.
Fundado em 2003, cedo despertou a cobiça do magnata Rupert Murdoch, responsável máximo da News Corporation, graças à montra que o MySpace significa para o mundo da publicidade.
Críticas ao MySpace
Nem só de bons indicadores vive o “site” mais popular dos Estados Unidos. Grande parte dos seus visitantes são menores e conseguem facilmente usar a plataforma para entrar em contacto com estranhos. Uma adolescente de 14 anos já levou o portal à barra dos tribunais, acusando-o de ser o responsável pela moléstia sexual de que foi alvo por parte de um jovem de 19 anos.
Em termos estéticos, o “site” ainda não é propriamente uma referência devido à falta de cultura visual de muitos dos seus utilizadores e que têm plena liberdade para editar os seus espaços no MySpace. Outro dos problemas apontados passa pela lentidão que afecta muitas vezes os visitantes do “site”, devido às manutenções de que tem sido alvo.
