As obras no Edifício Transparente decorrem ao “ritmo normal” e o empreendimento deve abrir, já remodelado, no final de Novembro. Inutilizado há vários anos, o edifício, situado junto ao Parque da Cidade, no Porto, está a ser requalificado para se tornar um espaço comercial e cultural “o mais universal possível e acessível a toda a gente”, disse ao JPN Sérgio Pinto, director-geral da Guedes Pinto/Donaldsons, que gere o espaço.
A taxa de comercialização, entre intenções de negócio e espaços reservados, ronda os 60%, com as zonas de restauração, lojas e serviços a registarem um “excesso de procura”. O Edifício Transparente vai gerar cerca de 500 postos de trabalho directos e espera-se que seja visitado por 1,5 milhões de pessoas por ano.
O piso da praia terá sete restaurantes, de comida rápida e leve, e um bar-discoteca. O piso 0, ao nível da rua, será constituído por nove lojas, um spa, enquanto o piso 1 destina-se à cultura, eventos e multimédia. Finalmente, o último piso terá três restaurantes temáticos (um indiano, uma cervejaria e outro ainda em processo de selecção).
A Guedes Pinto/Donaldsons acredita que o projecto de restauração, lazer e cultura idealizado para o edifício vai conseguir desfazer a imagem “porventura negativa” do edifício criada pelo impasse que marcou a sua requalificação.