O Conselho Superior de Defesa Nacional decidiu ontem, quarta-feira, enviar para o Líbano uma companhia com 140 militares de engenharia de construções para integrar a Força de Interposição das Nações Unidas para o Líbano (FINUL).

Em conferência de imprensa, o porta-voz do conselho, general Goulão de Melo, disse que a decisão foi tomada por unanimidade. Goulão de Melo acrescentou que será equacionada a reestruturação das tropas estacionadas nos Balcãs e na República Democrática do Congo.

Neste momento, o país tem 659 soldados integrados em três missões da ONU: 506 nos Balcãs, 104 no Afeganistão e 49 na República Democrática do Congo.

Militares podem partir até 14 de Outubro

De acordo com o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, os militares portugueses estarão prontos para partir até 14 de Outubro. A missão custará 9,3 milhões de euros, sendo suportada em 70 por cento pelas Nações Unidas.

Coube ao Conselho Superior de Defesa Nacional – órgão de consulta do Presidente da República para os assuntos relativos à defesa – a última palavra sobre os contornos da missão portuguesa no País do Cedro.

Os cenários possíveis para a missão passavam pelo envio de uma companhia mecanizada ou de uma companhia de engenharia. O próximo passo será o envio de uma delegação de oficiais ao teatro de operações, para o reconhecimento do terreno.

JPN